
Rui Pinheiro, um experimentado artista, enche as paisagens que pinta, de matéria e nela trabalha-lhe os tons. Se a técnica usada não fosse a da aguarela, a rugosidade dos elementos reproduzidos estaria lá, viva e crente para o observador. Mas como se exprime essencialmente por tintas diluídas, mais se lhe faz sentir a exímia mestria com que acentua, realça pormenores e referências, só conseguidas e percepcionadas por sua perícia, obtida em longos tempos de oficina e úteis períodos de observação, a dar consequente curriculum. (...) Até a sua maneira de tratar as paisagens, rurais ou citadinas, radicadas em Sintra (...), dão nota da atmosfera em que se inserem. Daí não se poder dizer que os seus trabalhos não passam de fotografias pintadas ou que só têm 100% de técnica e zero de imagética. Que na transferência do ver para o sentir interfere além da identidade, da personalidade feita do ser, a cultura do observador. Que do sentir ao fazer, executar, reproduzir que seja, vai a distância desconforme da criatividade, da prática do exercício, da genialidade que o sopro divino lhe dá. Rui Pinheiro, pela sua permanência e persistência na Arte, leva de vencida preconceitos sobre pintura “dejá vu”.
Moreira Rijo
1 comentário:
RUI PINHEIRO APRESENTA NOS TRABA-
LHOS DESTA SUA EXPOSIÇÃO SUBTILEZA
E LEVEZA DE TRAÇO,BOA ESCOLHA DE
TEMAS E BELAS TONALIDADES CROMÁ-
TICAS.PARABÉNS
ANTÓNIO VINHA
(ARTISTA PLÁSTICO)
MEUEMAIL:antoniovinha21@gmail.com
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